Sociedade | 14-11-2019 18:00

Folclore: Jovens entre dois extremos, ou amam ou odeiam

Folclore: Jovens entre dois extremos, ou amam ou odeiam

Pedro Silva, do Grupo Tradicional Os Casaleiros, luta pela imagem do folclore.

O folclore remete para o passado e pode ser considerado piroso. Pelo menos é assim que alguns olham para ele na actualidade e se servem da palavra ‘folclórica’ num sentido pejorativo, para designar algo pouco credível ou sem qualidade. Para quem o vive e dança é uma memória cultural rica, preservada ao longo de gerações através da música, dança, trajes, costumes e regras intocáveis.

A visão é deixada por Pedro Silva, do Grupo Tradicional Os Casaleiros, a secção de folclore do Centro Cultural e Recreativo de Casais dos Britos, freguesia de Azambuja, que tem mantido intacta a matriz identitária local.

“No mundo do folclore não se pode mexer, se o fizermos estamos a estragar o seu propósito e a identidade da época e do povo que se está a representar”, afirma, admitindo no entanto que não inovar traz as suas consequências: “É passar na rua e ouvir dizer que os ranchos são foleiros. Perguntarem o que andamos ali a fazer, vestidos daquela forma”.

*Leia a entrevista completa na edição semanal em papel desta quinta-feira

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