Sociedade | 16-11-2019 15:00

Novo orçamento da Câmara de Azambuja com projectos antigos

O investimento para 2020 tem como eixos fundamentais a educação, ambiente e saneamento, e cultura e turismo.

A Câmara de Azambuja aprovou no dia 11 de Novembro o orçamento municipal para 2020, no valor de 20,9 milhões de euros, registando um aumento de 2,2 milhões de euros face ao orçamento de 2019, que tinha sido de 18,7 milhões de euros.

No plano de despesas do novo orçamento, o município prevê gastar 7,3 milhões de euros com pessoal e 5,6 milhões de euros com aquisição de bens e serviços. O sector da educação vai absorver a maior fatia do orçamento (17,2%), seguindo-se a cultura e turismo (15%) e o ambiente e saneamento (14,2%).

A concretização de projectos que são falados há vários anos, como o Parque Urbano da Milhariça, em Aveiras de Cima, o mercado diário de Manique do Intendente, a requalificação da escola básica e jardim de infância de Vila Nova da Rainha e a renovação do Museu Municipal Sebastião Mateus Arenque aparecem contemplados neste novo orçamento.

O orçamento foi aprovado em reunião extraordinária do executivo pela maioria PS, com os vereadores do PSD e CDU a optarem pela abstenção. O vereador Rui Corça (PSD) reconhece que o documento apresenta melhorias, sobretudo no sector da educação, mas considera que há gastos excessivos e que o valor destinado ao apoio de associações e colectividades do concelho, de 172 mil euros (0,3% do orçamento), é insuficiente.

Neste tópico, o presidente do município, Luís de Sousa (PS) tem outro entendimento. “A câmara deve ajudar, mas não suportar as obras todas” que são necessidade das colectividades e associações.

Já o vereador David Mendes põe a tónica noutro ponto, criticando a construção da rotunda na zona da Guarita, por considerar que apenas beneficiará terrenos de privados. E que, contrariamente ao que a maioria socialista tem apontado, no estudo da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), aquele cruzamento na Estrada Nacional 3 não é um dos pontos negros assinalados no concelho.

A nível dos impostos municipais foi aprovada uma taxa de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) de 0,36%, igual ao ano anterior e a manutenção do IMI familiar, com deduções de 20 euros para famílias com um dependente, 40 euros com dois e 70 euros com três ou mais dependentes. Luís de Sousa destacou que tal como já vinha a acontecer, o concelho de Azambuja contempla uma discriminação positiva nas freguesias mais afectadas pelo despovoamento e envelhecimento populacional. Nesse sentido haverá uma redução de 20% na União de Freguesias de Manique do Intendente, Vila Nova de São Pedro e Maçussa, 14% na freguesia de Vale do Paraíso, 9% em Alcoentre e 5 % em Aveiras de Baixo.

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