Sociedade | 25-01-2020 20:00

Central de protecção civil única em Azambuja para melhorar o socorro

Central de protecção civil única em Azambuja para melhorar o socorro

Central Municipal de Operações de Socorro envolve o município e os comandos das corporações de bombeiros de Azambuja e Alcoentre e GNR.

Melhorar a eficiência dos agentes de protecção civil na gestão dos seus recursos humanos e materiais e assegurar uma resposta mais rápida às populações em situação de emergência ou socorro são os objectivos principais da Central Municipal de Operações de Socorro (CMOS) que se prepara para nascer em Azambuja. Trata-se de um projecto da Câmara de Azambuja desenvolvido em estreita parceria com as duas corporações de bombeiros locais. A proposta para a instalação desta central única foi aprovada por unanimidade na última reunião do executivo camarário.

As instalações e equipamentos tecnológicos necessários vão ser assegurados pela Câmara de Azambuja, num investimento de 100 mil euros e o seu funcionamento regulado pelo coordenador municipal de protecção civil, Nuno Fonseca, em articulação com os comandos das corporações de bombeiros de Azambuja e Alcoentre e Guarda Nacional Republicana (GNR).

“O cidadão de Azambuja merece ter o socorro mais rápido, mais eficiente e adequado”, afirmou Ricardo Correia, comandante da corporação de Azambuja, considerando que com esta aposta o município está a “caminhar à frente” de outros.

Mas o que muda afinal com este novo sistema? Para começar, o município vai passar a ter um número único de emergência. Os contactos actuais das duas corporações não vão deixar de existir, mas as chamadas vão ser automaticamente transferidas para o novo contacto. Também as centrais de cada corporação vão deixar de estar operacionais para situações de emergência e socorro, passando a funcionar de forma conjunta nas novas instalações.

A nova central, explicou Ricardo Correia, estará a trabalhar 24 horas por dia, 365 dias por ano, e permitirá o “acesso em tempo real aos meios humanos e materiais disponíveis de cada corpo de bombeiros”. Desta forma evita-se que “haja uma descoordenação de meios a nível municipal”, por se saber no imediato se os meios do município, por si só, têm “capacidade para responder” a determinada ocorrência.

Outra das vantagens é que o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) passa a fazer uma só chamada para activar os meios de socorro necessários diminuindo o tempo de saída dos operacionais.

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