Sociedade | 20-02-2020 11:52

Câmara de Azambuja pede apoio jurídico para encerrar aterro

Câmara de Azambuja pede apoio jurídico para encerrar aterro

Município entrega documentação e pede parecer a gabinete de advogados especialistas em ambiente.

Esta terça-feira, 18 de Fevereiro, a Câmara de Azambuja entregou toda a documentação relativa ao aterro, gerido pela empresa Triaza, a um “gabinete de advogados com especialização na área do ambiente e resíduos”. O objectivo, informam em comunicado é o “encerramento do aterro e caso essa solução não seja possível”, conseguir travar a “revalidação da licença ambiental”, em vigor até Maio de 2021.

“Esses documentos serão agora estudados em detalhe, procurando-se argumentos jurídicos que possam fundamentar toda a nossa contestação”, explica a autarquia.

No início de Fevereiro, populares representados pelo movimento cívico Azambuja com Vida manifestaram-se em frente à câmara municipal para pedir ao presidente do município, Luís de Sousa, o encerramento do aterro instalado próximo de habitações e da vila de Azambuja onde dizem estar a ser depositado amianto que pode contaminar os lençóis freáticos e pôr em causa a saúde pública. Além desta, a preocupação com a presença de centenas de aves e o mau cheiro que se faz sentir na zona norte da vila foram também motivo de contestação.

Depois de reunir enquanto durava a manifestação, o executivo municipal comprometeu-se em ficar do lado da população e lutar pelo fecho daquela estrutura, tendo em conta os “prejuízos causados por essa actividade à qualidade de vida de quem habita e trabalha no concelho”.

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