Sociedade | 29-03-2020 10:00

Nersant propõe carência de dois anos nos empréstimos bancários em curso nas PME

Associação Empresarial da Região de Santarém apresentou medidas adicionais às anunciadas pelo Governo para mitigar impacto da Covid-19 na saúde financeira das empresas da região.

Tendo em consideração a gravidade da situação já vivida pela generalidade das empresas, e sendo expectável o seu agravamento, a Nersant propõe a adopção de uma medida de aplicação automática (após pedido da empresa) de um período de carência/moratória de dois anos referente aos empréstimos bancários que as Pequenas e Médias Empresas (PME) têm em curso, em particular os resultantes das várias linhas de apoio com Garantia Mútua.
Uma medida que, para a Associação Empresarial da Região de Santarém, poderá permitir um alívio da tesouraria das empresas, ajudando a mitigar os efeitos devastadores causados pela pandemia do novo coronavírus e favorecendo uma recuperação mais rápida das empresas.

De acordo com nota da Nersant, esta medida teria um impacto positivo imediato nas empresas, sem causar um aumento do endividamento. A associação empresarial realça contudo que a implementação desta medida carece da aprovação do Banco de Portugal, de forma a permitir que não seja considerada pelos bancos como reestruturação, o que anularia qualquer benefício.

A EBF – Federação Europeia de Bancos, entidade europeia que agrega 32 associações bancárias nacionais na Europa, entre as quais a Associação Portuguesa de Bancos, já solicitou à Comissão Europeia, ao Banco Central Europeu e à Autoridade Bancária Europeia uma maior flexibilidade nas medidas que venham a ser adoptadas, de forma a contornar as barreiras impostas pela regulamentação para financiar os mutuários em dificuldades temporárias.

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