Autarca indignada e desiludida com comportamento dos azambujenses
A presidente da Junta de Azambuja, Inês Louro considera vergonhoso que se continue a deitar máscaras e luvas usadas para o chão. A autarca insurge-se ainda por ter sido obrigada a chamar as autoridades para fazer dispersar grupos de pessoas.
Há azambujenses que têm saído para fazer compras ou ir ao multibanco com materiais de protecção descartáveis contra o novo coronavírus, mas que depois deitam para o chão, colocando em risco os funcionários que limpam as ruas. O alerta é deixado pela presidente de Junta de Azambuja, Inês Louro, depois de ter ouvido os trabalhadores a queixarem-se de terem passado uma manhã a apanhar máscaras e luvas do chão.
Para a presidente de junta, que falava na videoconferência diária, a 6 de Abril, sobre as medidas adoptadas para a contenção do novo coronavírus na freguesia, aquele comportamento é desrespeitoso para com quem já anda a “trabalhar a medo” na rua. “Os trabalhadores merecem mais respeito da população”, frisou, aproveitando para anunciar que aquela autarquia vai financiar testes de despiste à Covid-19 a todos os que têm estado a assegurar a limpeza das ruas na freguesia.
A autarca denuncia também que é inaceitável que em três situações distintas se tenha deparado com aglomerados de pessoas em passeio pelo jardim urbano, situação que a obrigou a contactar a Guarda Nacional Republicana (GNR) para as fazer dispersar.
*Notícia desenvolvida na próxima edição semanal de O MIRANTE, nas bancas à quinta-feira.