Diocese de Santarém apela para não limparem igrejas com lixívia
Aconselha também a ventilação dos templos e recomenda que as obras de arte não devem ser tocadas
A Diocese de Santarém apelou na terça-feira, 26 de Maio, para que a higienização das igrejas não seja feita com lixívia ou outros produtos agressivos para não estragar-se o património religioso.
Segundo as orientações da Comissão para os Bens Culturais da Igreja na Diocese de Santarém, a lixívia contamina a pedra com sais, favorecendo o aparecimento de “salitre” e o álcool prejudica os acabamentos da madeira. Os bancos devem ser lavados com um pano, água e detergente neutro
A diocese aconselha a ventilação das igrejas com a abertura de vãos e de janelas nos dias sem chuva para que não haja infiltrações de água, garantir a segurança dos locais e evitar a entrada de pássaros, roedores e insectos. Recomenda ainda que as obras de arte não devem ser tocadas, mesmo que se encontrem ao serviço do culto.
O documento refere também que os ornamentos e demais têxteis litúrgicos devem ser usados sempre pela mesma pessoa e higienizados após cada celebração e aconselha-se a utilização de cálices e patenas (prato onde se consagra o pão e o vinho) com menor valor histórico, dado a necessidade de limpeza frequente.