Na Grécia há uma professora da Chamusca a ensinar português
Já “meio grega”, Ana Maria Soares, natural da Chamusca, conta a O MIRANTE um pouco da sua história de vida e compara gregos e portugueses.
Ana Maria Soares, natural da Chamusca, vive na Grécia há mais de três décadas, praticamente metade dos seus 58 anos de vida. É professora de Língua Portuguesa na Universidade de Atenas e foi para a Grécia com uma bolsa de estudo do Ministério dos Negócios Estrangeiros para prosseguir os estudos em Filosofia. Gostou tanto que acabou por ficar, embora confesse que aprender a língua não foi tarefa fácil e adaptar-se à cultura grega também teve as suas dificuldades.
Apesar de ter algumas noções do grego clássico, este não se assemelha ao grego moderno que considera uma língua forte ao ouvido. “Parece árabe. De início estamos a ver as letras e não percebemos nada, parece que está tudo de pernas para o ar. Não gostei do tom, mas quando comecei a conseguir ler e comunicar com as pessoas tomei-lhe o gosto”, refere a professora que nos falou também, numa conversa por Skype, nas diferenças culturais entre portugueses e gregos. São coisas simples, do dia-a-dia, mas que marcam a diferença.
* Conheça toda a história na edição em papel desta quinta-feira, 28 de Maio