Está prevista a chegada de dois médicos no início de Julho mas há dúvidas sobre se vêm para ficar.

A falta de médicos de família no Centro de Saúde da Chamusca é um problema que parece sem fim à vista. A situação ficou pior depois de Alzira Pereira, médica e ex-coordenadora da unidade de saúde, se ter reformado e de um outro médico estar a gozar licença de paternidade. A informação foi dada na última reunião de câmara, que se realizou a 26 de Junho.

Não existe, neste momento, qualquer médico a deslocar-se às extensões de saúde nas freguesias do concelho. Apenas a sede do centro de saúde tem um médico a trabalhar, o que se revela muito insuficiente para satisfazer as necessidades de toda a população. O executivo anunciou ainda que está prevista a chegada de dois novos médicos, mas para já não há clínicos garantidos para os lugares vagos.

Outra das preocupações prende-se com a necessidade de garantir a permanência dos médicos no concelho. Como O MIRANTE apurou no decorrer da última assembleia municipal, a 29 de Junho, onde foram aprovadas por unanimidade duas moções sobre o tema da saúde, muitos dos eleitos realçam a dificuldade que existe em manter os profissionais de saúde a trabalhar no concelho.

A falta de médicos de família é um problema recorrente na maioria dos concelhos do interior, como é o caso da Chamusca, cuja sede de concelho está cada vez mais afastada das freguesias, nomeadamente ao nível de serviços básicos como a assistência médica.