Sociedade | 07-07-2020 12:30

Escola Infante D. Henrique em Tomar vai servir associações locais

Município anunciou que vai utilizar o edifício para instalar alguns dos seus serviços e para colectividades desenvolverem as suas actividades.

A escola do 1º ciclo Infante D. Henrique, em Tomar, vai deixar de receber alunos no próximo ano lectivo. Como O MIRANTE já havia noticiado em edições anteriores, os alunos, professores e funcionários vão ser transferidos para a escola do 2º e 3º ciclos de Santa Iria. O assunto foi novamente discutido em reunião camarária, no dia 22 de Junho, desta vez para o executivo anunciar que destino vai ter o edifício que, entretanto, vai ficar devoluto.


Hugo Cristóvão, vereador do PS, referiu que é intenção da autarquia garantir que o edifício não fique devoluto durante muito tempo e, por isso, está a ser pensada a utilização do imóvel para colocar alguns serviços municipais e servir as associações locais. “Um dos blocos vai ser para o nosso departamento de educação e acção social e os outros dois blocos vão servir para as associações locais poderem desenvolver as suas actividades”, refere.


O autarca informou em primeira mão que uma das associações que vai usufruir daquele espaço é o CALMA (Clube de Actividade de Lazer e Manutenção). “É moralmente justo por parte do município poder proporcionar um espaço para esta associação desenvolver os seus projectos, que são muito importantes para o concelho”, afirma.


Ainda durante este Verão o edifício vai servir para a realização de campos de férias. O município estabeleceu uma parceria com uma empresa privada para a realização de actividades que satisfaçam a população mais jovem, mas que também dêem alguma liberdade aos seus pais. “Numa altura em que os pais estão perdidos e sem saberem onde colocarem os filhos decidimos que a melhor solução seria ter um sítio onde as crianças se pudessem entreter, sempre com as medidas de segurança garantidas”, explicou Filipa Fernandes, vereadora socialista.


Recorde-se que a Escola Infante D. Henrique foi motivo de muita discussão no seio da comunidade no ano de 2019. Inicialmente, os pais dos cerca de 180 alunos da escola mostraram-se contra o seu encerramento. Depois de falarem com o município, e percebendo que não existia alternativa, dado o estado de degradação do edifício, os encarregados de educação só aceitaram a transferência desde que fosse para a Escola de Santa Iria, para onde vão no próximo ano lectivo.

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