Sociedade | 07-07-2020 12:30

Metade das árvores em avenida de Alhandra está doente

Metade das árvores em avenida de Alhandra está doente

Das 80 árvores existentes na Avenida Afonso de Albuquerque em Alhandra mais de metade apresenta um risco moderado a elevado de perigosidade, segundo um estudo do Instituto Superior de Agronomia.

A construção de um telheiro para a praça de táxis de Alhandra vai mesmo avançar, porque duas das árvores existentes no local que terão de ser abatidas, estão doentes e representam riscos para pessoas e bens. Tal como essas, há quatro dezenas de outras árvores em mau estado nessa artéria.
Em resposta a O MIRANTE, já depois da data de fecho da última edição, o município de Vila Franca de Xira explica que das 80 árvores existentes na Avenida Afonso de Albuquerque, junto à linha de comboio, 44 estão no limite máximo do grau de perigosidade moderado e outras quatro num grau de perigosidade elevado. As conclusões resultam de uma avaliação fitossanitária contratada pelo município e realizada em 2018 pelo Laboratório de Patologia Vegetal do Instituto Superior de Agronomia.


Esse relatório identifica um conjunto de problemas nas árvores daquela avenida, decorrentes das podas drásticas que foram sendo efectuadas pela entidade que supervisiona a linha de caminho de ferro, já que as árvores estavam a tocar nas catenárias, o que representa uma situação de risco.


O relatório avisa para a existência de pernadas demasiado compridas e pesadas, com lesões, podridões e rugas de compressão. No seguimento da avaliação realizada em 2018, a câmara realizou em 2019 vários trabalhos de manutenção das árvores de acordo com as indicações do laboratório, sendo as árvores monitorizadas semestralmente para avaliar a sua degradação.

Abater por motivos de segurança

O município diz que todas as árvores existentes no concelho são para preservar mas que a segurança de pessoas e bens está em primeiro lugar. As duas árvores a abater para concretizar o abrigo para os taxistas de Alhandra inserem-se numa intervenção de valorização e requalificação do espaço público e ambas são das mais perigosas da avenida. Sempre que possível a câmara quer salvaguardar as árvores mas compromete-se a plantar novos elementos arbóreos quando árvores doentes tenham de ser abatidas.

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