Profissão de modista volta a estar na moda
Depois de uma vida inteira a costurar por outras paragens Geraldina Santos abriu no Sardoal o ateliê da Gigi, onde não tem mãos para tanta encomenda.
Depois de uma vida inteira a costurar por outras paragens Geraldina Santos abriu no Sardoal o ateliê da Gigi, onde não tem mãos para tanta encomenda. Eliane Sousa criou o seu espaço em Alverca e assegura que dentro de uma década uma costureira vai ganhar o dinheiro que quiser, embora de momento o negócio não esteja fácil.
Geraldina Santos tinha 12 anos quando decidiu aprender a costurar. Tirou o curso de corte e costura com uma mestre em 1981. Gigi, como é conhecida, não gostava de estudar e optou por trabalhar. Começou aos 14 numa fábrica de confecção de roupa na zona de Lisboa, na margem sul. O pai é de Alcaravela, concelho do Sardoal, e a mãe de Mouriscas, concelho de Abrantes. Foram viver para Lisboa onde Gigi nasceu e viveu até há cinco anos. Todas as férias eram passadas na terra do pai, de onde guarda boas memórias.
A roupa barata e de má qualidade que se vende no pronto-a-vestir e que invadiu o mercado português nas últimas décadas condenou a vida dos alfaiates e das modistas e muita gente deixou de ter a estima que tinha noutros tempos pela roupa de qualidade, consideram Eliane Sousa e Paulo Pereira, o casal que gere um ateliê de confecção de roupa em Alverca.
Reportagem completa na edição em papel de O MIRANTE nas bancas