Sociedade | 25-09-2020 16:12

Denúncia anónima ia estragando casamento em Ulme

Denúncia anónima ia estragando casamento em Ulme

A GNR da Chamusca foi chamada, na manhã desta sexta-feira, 25 de Setembro, à igreja de Ulme, para intervir nas cerimónias religiosas de um casamento. A visita inesperada ocorreu depois de uma denúncia anónima ter dado conta de que existia um ajuntamento exagerado de pessoas no local.

O casamento de Patrícia e João sofreu um imprevisto, na manhã de sexta-feira, 25 de Setembro, que vai ficar para sempre guardado nas suas memórias. O casal, natural do concelho da Chamusca, estava prestes a dar o nó quando a GNR (Guarda Nacional Republicana) da Chamusca apareceu na Igreja de Santa Maria de Ulme, depois de uma denúncia anónima ter dado conta da existência de um ajuntamento exagerado de pessoas no local.

Cerca de meia hora depois a GNR abandonou o local, assim que observou que a cerimónia estava a decorrer cumprindo com as medidas de segurança exigidas e que as pessoas estavam a respeitar o distanciamento social e a utilização obrigatória de máscara. Estavam presentes no casamento cerca de uma centena de pessoas, sendo que apenas 30 assistiram à cerimónia dentro da igreja.

O MIRANTE esteve no local, pouco tempo depois da saída da GNR, e já com as celebrações a chegarem ao fim. Um dos familiares do casal explicou ao nosso jornal que a situação causou algum alarido e nervosismo em todos os presentes, principalmente nos noivos. “Ninguém gosta de receber a visita das autoridades, naquele que é, com certeza, um dos dias mais felizes da vida deste casal”, refere.

A denúncia terá sido feita por uma pessoa conhecida do casal que não foi convidada para as cerimónias. Alguns convidados juntaram-se à conversa com o repórter e desculpam esta situação pela situação de pandemia que se vive e que “está a deixar toda a gente paranóica”.

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