Sociedade | 23-11-2020 18:00

Quinta da Lagoalva de Cima patrocinou prémio Joaquim Veríssimo Serrão

Quinta da Lagoalva de Cima patrocinou prémio Joaquim Veríssimo Serrão
ECONOMIA

Uma decisão em linha com a tradição e responsabilidade social do grupo.

Os accionistas da Quinta da Lagoalva decidiram patrocinar um dos prémios de 2020, atribuídos pelo Centro de Investigação Joaquim Veríssimo Serrão - CIJVS, com sede em Santarém. A decisão assenta na tradição de responsabilidade social do grupo.

“Na Lagoalva tínhamos igreja, (ainda temos), escola primária, médico, sociedade recreativa e férias oferecidas em casa própria na Nazaré para todo o pessoal e particularmente para os seus filhos. Esta herança social é tão importante para a família como a herança patrimonial.”, explica o administrador Manuel de Oliveira, que é ele próprio um exemplo desse empenho social uma vez que é filho de um trabalhador e foi a família Campilho que lhe proporcionou os estudos.

Outra razão para a decisão deveu-se ao facto de Manuel de Oliveira. ser um admirador do recém-falecido, Professor Joaquim Veríssimo Serrão. “A sua mística e a sua alma ribatejana sempre me cativaram, tal como os seus escritos, mas não me cativou menos a sua verticalidade e a sua postura de fidelidade a valores hoje, infelizmente, tão ausentes. Um mundo sem Homens como Veríssimos Serrão fica menos habitável!”, referiu, na altura da entrega dos prémios.

“O fazer e o agir em Aristóteles, Alasdair MacIntyere e Hans Jonas”, da autoria do Professor Doutor Tiago Mesquita Carvalho e Foedus Inire. A estruturação da política imperialista portuguesa na África negra através da criação de uma diocese nos reinos do Congo e Angola (séculos XV e XVI)”, do Professor Doutor Jaime Ricardo Gouveia. Foram os trabalhos distinguidos, tendo cada um dos autores recebido a quantia de mil e quinhentos euros. Os prémios distinguem os dois melhores trabalhos de investigação, originais, em todos os domínios das Ciências Sociais e Humanas e das Ciências e Tecnologias.

A Quinta da Lagoalva de Cima estende-se pela margem sul do Tejo, a cerca de 2 km da vila de Alpiarça e a 11 km de Santarém. É produtora de vinho, azeite, cortiça, cereais, horto-industriais e do cavalo lusitano. Tem interesse também na área imobiliária e no domínio do turismo (cultural e enológico). “Trabalhamos cerca de seis mil hectares no Ribatejo e estamos a começar no Alentejo. Temos também uma Área de Equipamentos para regra cobrindo o Ribatejo e o Alentejo”, referiu Manuel de Oliveira.

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