Sociedade | 02-03-2021 07:00

Fátima exige construção do nó de ligação da A1 ao IC9

Fátima exige construção do nó de ligação da A1 ao IC9
POLÍTICA

Assembleia de freguesia manifestou o seu descontentamento no âmbito da consulta pública do Plano de Recuperação e Resiliência, que decorreu até 1 de Março.

A Assembleia de Freguesia de Fátima divulgou na segunda-feira, 1 de Março, uma posição pública a exigir ao Governo a construção do nó de ligação da autoestrada 1 (A1) ao itinerário complementar 9 (IC9), obra que “desapareceu” do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

A tomada de posição assumida por unanimidade pelos membros da Assembleia de Freguesia de Fátima é sustentada também por uma posição conjunta do executivo daquela junta de freguesia do concelho de Ourém.

Intitulado “Pela construção do nó entre a A1 e o IC9 [Nazaré-Tomar]”, o documento lamenta que o nó de ligação tenha vindo a figurar em vários pacotes de investimento de programas do Governo, mas nunca tenha avançado.

“Neste outro documento estratégico, chamado PRR [Plano de Recuperação e Resiliência], essa obra pura e simplesmente desapareceu da listagem das dez 'missing links' que são agora propostas a executar. É incompreensível que se faça tábua rasa de tudo o que durante anos mereceu apoio, consenso e consolidação em vários governos deste país”, refere a nota da Assembleia de Freguesia de Fátima.

Os eleitos recordam que o projecto do nó entre a A1 e o IC9 é uma reivindicação antiga, “desde os tempos da construção do próprio IC9” no concelho de Ourém. Segundo o documento, por “diversas vezes foram argumentadas as vantagens de localização de um novo nó (…), que sirva também o concelho de Ourém e que dê resposta ainda à desconcentração de trânsito que se verifica num único nó de entrada na cidade de Fátima”.

O documento acrescenta que pretende ver “consagrado este nó na lista final de projectos do PRR, sendo um verdadeiro ‘missing link’, respondendo à sua ordem natural e já consensualizada em documentos anteriores de vários governos, consagrando assim o paradigma territorial, o desenvolvimento regional e a ligação litoral-interior”.

O Plano de Recuperação e Resiliência de Portugal, para aceder às verbas comunitárias pós-crise da covid-19, prevê 36 reformas e 77 investimentos nas áreas sociais, clima e digitalização, num total de 13,9 mil milhões de euros em subvenções.

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