Sociedade | 06-03-2021 18:00

Autarcas querem soluções para o Vila Franca Centro

Autarcas querem soluções para o Vila Franca Centro
SOCIEDADE

Coligação Mais quer plataforma de mediação entre proprietários de lojas para tentar dar um futuro àquele elefante branco no centro da cidade.

A Coligação Mais, liderada pelo PSD, apresentou na última semana na Assembleia Municipal de Vila Franca de Xira uma moção para criar uma plataforma de mediação entre proprietários de lojas no devoluto e degradado Vila Franca Centro, para tentar ajudar a encontrar solução para aquele imóvel. O documento ainda terá de ser alvo de votação numa das próximas sessões.

Apresentada por Rui Rei, líder da bancada da Coligação Mais, o objectivo é criar uma plataforma de proprietários de lojas fechadas sem poder usufruir delas para se avaliarem potenciais alternativas para o espaço. Ao mesmo tempo aquela força política pede à assembleia municipal que seja criada uma comissão de acompanhamento com membros de todas as bancadas, que elabore um relatório detalhado do espaço visando encontrar soluções para o problema.

“Fundamentalmente é trazer esta matéria do Vila Franca Centro à discussão política, do lado dos proprietários e da câmara. O que ali temos é uma chaga dentro do território vilafranquense, um grande edifício fechado e sem perspectivas de futuro”, criticou Rui Rei.

O presidente do município, Alberto Mesquita (PS), explica que nos últimos meses surgiram algumas “manifestações de interesse” de investidores em desenvolver nos pisos térreos actividade económica ligada a hipermercados mas nada se concretizou. “Se algumas dessas matérias tivessem avançado teríamos convidado alguns proprietários para desenvolver o que é necessário”, explica. O autarca promete olhar para a proposta da coligação “com todo o cuidado” e ver se será possível avançar.

Estacionamento deve abrir até ao Verão

Já sobre o estacionamento subterrâneo do centro, comprado em 2018 pela Câmara de Vila Franca de Xira por uma verba a rondar os 200 mil euros, deverá abrir até ao Verão, assegurou o autarca. Era intenção de Alberto Mesquita abri-lo e colocá-lo em funcionamento ao público até final de 2020 mas isso não foi possível devido à dimensão das obras que foi preciso realizar nos pisos inferiores e superiores.

Tal como O MIRANTE já havia noticiado, a empresa responsável pelo centro comercial acumulou dívidas na ordem dos três milhões de euros a várias entidades e em 2016 o maior credor da empresa, o Banco Popular, hoje Santander, requereu a abertura de insolvência. Além das lojas e arrecadações que pertenciam à empresa, no interior do centro comercial há também 60 lojas que pertencem a proprietários individuais.

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