Sociedade | 06-05-2021 13:15

Valores avultados para obras na casa do vereador estão na origem da visita da PJ à câmara da Chamusca

Valores avultados para obras na casa do vereador estão na origem da visita da PJ à câmara da Chamusca
foto DR

PJ levou documentos da câmara da Chamusca em formato digital, entre eles, segundo informação que recolhemos, um projecto de obras no valor aproximado de 1 milhão de euros, que terá causado alarme e a visita dos inspectores.

Um milhão de euros é o valor estimado de um projecto para a casa que a câmara da Chamusca comprou por 80 mil euros ao vereador substituto do PS Manuel Romão. Os números astronómicos terão feito soar o alarme que levou uma vasta equipa da PJ à câmara da Chamusca durante o dia de ontem.

A Polícia Judiciária esteve na Chamusca durante todo o dia a pedir documentos da compra de dois edifícios nomeadamente da antiga casa de família de José Salter Cid e da casa do vereador substituto do PS Manuel Romão. Mas, segundo O MIRANTE conseguiu apurar junto de fonte bem informada, a PJ terá ainda levado documentos em formato digital da câmara da Chamusca sobre um projecto de obras, no valor aproximado de 1 milhão de euros, que terá causado alarme e terá sido um dos principais motivos da visita dos inspectores.

O presidente da câmara, Paulo Queimado, falou à Lusa a meio do dia de ontem, confirmando a presença dos inspectores, e admitiu que a visita se devia à compra e obras nos dois edifícios mas não abriu o jogo.

O MIRANTE contactou a vereadora da CDU, que na altura disse não saber o que se estava a passar e que estava a tomar conhecimento da situação pelo jornal. Gisela Matias adianta que vai pedir explicações ao executivo socialista. O MIRANTE também falou com vários elementos do staff do presidente que, embora atendessem o telefone, nunca quiseram falar do assunto repetindo aquilo que o presidente disse à Lusa.

Uma fonte muito próxima do executivo garantiu a O MIRANTE que os inspectores estiveram a analisar os documentos relacionados com projetos paras as obras na casa do vereador Manuel Romão, cujos valores foram considerados megalómanos e que terão causado alarme junto das autoridades. Esta terá sido a causa principal da visita da PJ à câmara da Chamusca. Paulo Queimado já deveria ter esclarecido a população sobre o alarme criado pela visita da polícia mas mantém-se calado, assim como todos os vereadores dos partidos da oposição que, ou não sabem o que se passa, ou estão solidários com a política do executivo maioritário do PS.

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