Sociedade | 24-06-2021 15:00

Preço das casas abrandou no primeiro trimestre do ano

Preço das casas abrandou no primeiro trimestre do ano
SOCIEDADE

O preço das casas tem sofrido consecutivos aumentos. No primeiro trimestre do ano essa subida manteve-se mas abrandou em relação aos meses anteriores.

A subida de preços da habitação abrandou no primeiro trimestre, ao subir 5,2% em termos homólogos, menos 3,4 pontos percentuais do que no trimestre anterior.

Neste período, o ritmo de crescimento dos preços das habitações existentes ultrapassou o das habitações novas, de 5,4% e 4,5%, respectivamente.

Comparando com o trimestre anterior, entre Outubro e Dezembro de 2020, o Índice de Preços da Habitação (IPHab) aumentou 1,6%, quando tinha subido 2,1% no trimestre anterior, registando também, por categoria, nas habitações existentes uma taxa de variação de 1,7%, 0,1 pontos percentuais acima da registada nas habitações novas (1,6%).

Entre Janeiro e Março de 2021 foram transaccionadas 43.757 habitações, com um valor total de 6,9 mil milhões de euros, traduzindo aumentos, face a idêntico período do ano anterior, de 0,5% e 2,5%, respectivamente.

O Instituto Nacional de Estatísticas (INE) explica que este aumento de transacções, nos primeiros três meses do ano, reflectiu o crescimento expressivo observado em Março (27,5%), reflectindo em grande medida um efeito de base devido à comparação incidir num mês já afectado pelos impactos económicos da pandemia, Março de 2020, pois, pelo contrário, em Janeiro e Fevereiro registaram-se reduções homólogas no número de transacções (-8,3% e -14,1%, respectivamente).

Nestes dois meses foram introduzidas restrições à mobilidade com o agravamento da pandemia e que comparam com dois meses de 2020 em que a pandemia estava apenas a iniciar o seu efeito.

Em Março, pelo contrário, as transacções realizadas aumentaram 27,5% em termos homólogos, quer em número, quer em valor, o que o INE diz reflectir um efeito de base, devido à comparação incidir sobre Março de 2020, mês já fortemente afectado pela pandemia.

No primeiro trimestre deste ano, 37.227 transacções corresponderam a habitações existentes e 6.530 a habitações novas, aumentos de 0,6% e 0,3%, respetivamente, face a idêntico trimestre do ano anterior.

Entre o quarto trimestre de 2020 e o primeiro deste ano, o INE regista uma redução de 12% no número de transações de alojamentos (-11,6% no 1.º trimestre de 2020) e uma redução mais significativa, neste período, das transacções de habitações existentes (-12,1%) do que as habitações novas (-11,3%).

O valor dos alojamentos transaccionados, no último trimestre, ascendeu a 6,9 mil milhões de euros, dos quais 5,6 mil milhões de euros referente a alojamentos existentes e 1,3 mil milhões de euros a alojamentos novos, representando aumentos homólogos de 2,5%, no caso do total, e de 4,1% na categoria das habitações existentes.

Relativamente às habitações novas, o valor apurado pelo INE evidencia uma redução de 3,7% relativamente ao mesmo trimestre de 2020.

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