Sociedade | 24-07-2021 15:00

Arquivado processo da morte de trabalhador dos SMAS de VFX

Arquivado processo da morte de trabalhador dos SMAS de VFX
SOCIEDADE

Luís Filipe Grilo perdeu a vida enquanto trabalhava na limpeza de um reservatório dos SMAS em Alverca.

Após avaliação do relatório produzido pela Autoridade para as Condições do Trabalho e que foi enviado para o Ministério Público, o tribunal de trabalho de Vila Franca de Xira determinou o arquivamento do processo por considerar que se tratou de um acidente de trabalho.

O tribunal entendeu, após notificação e caracterização do acidente que teve lugar no dia 22 de Julho de 2020, não existir suspeitas de crime que tivessem levado à morte do trabalhador e por esse motivo o processo fica encerrado. A informação foi avançada pelo presidente do conselho de administração dos Serviços Municipais de Água e Saneamento de Vila Franca de Xira (SMAS), António Oliveira, na última reunião pública do executivo.

A informação surge depois de, há duas semanas, ter sido reportado que o relatório produzido pela Autoridade para as Condições do Trabalho foi enviado directamente para o Tribunal de Vila Franca de Xira para ser apreciado pelo Ministério Público e do qual não tinha sido dado conhecimento do teor à câmara municipal. Luís Grilo, que deixou mulher e não tinha filhos, sofreu ferimentos graves quando realizava uma intervenção de limpeza num dos reservatórios de água dos SMAS na Rua Almada Negreiros, em Alverca. A explicação avançada pelo município é que o trabalhador terá tocado num cabo de média tensão da EDP que passava perto do reservatório causando-lhe queimaduras graves.

O trabalhador foi transferido para a unidade de queimados do centro hospitalar de Coimbra e sujeito a diversas intervenções cirúrgicas, não tendo resistido à última, falecendo na madrugada de 9 de Setembro de 2020. O acidente aconteceu a apenas seis dias do seu aniversário. Era um trabalhador experiente e foi a primeira vez que uma situação deste tipo aconteceu naqueles serviços. Luís Filipe Grilo era natural de Lisboa mas há várias décadas que vivia em Vila Franca de Xira. Tinha 51 anos e era filho de Artur Fernando Grilo e Maria do Carmo Grilo. O funeral realizou-se no crematório de Elvas.

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