Sociedade | 26-07-2021 17:07

Residências para estudantes em antigo bairro militar de Santarém

Residências para estudantes em antigo bairro militar de Santarém

Município vai ceder gratuitamente imóveis ao Politécnico de Santarém para criar alojamento em edifícios devolutos e ao abandono há mais de uma década.

A Câmara de Santarém vai assinar um protocolo com o Instituto Politécnico de Santarém (IPSantarém) que visa transformar em residências para estudantes os quatro edifícios do bairro militar da antiga Escola Prática de Cavalaria, devolutos e ao abandono há mais de uma década. A reabilitação daquele património deve ser financiada por fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e o presidente do município, Ricardo Gonçalves, espera que o projecto esteja concluído dentro de três anos.

Já foram vários os cenários traçados para o futuro daqueles 32 apartamentos, desde a venda em hasta pública à construção de habitação a custos controlados para jovens casais. Mais recentemente, a Fundiestamo (uma entidade da esfera estatal) e a Câmara de Santarém negociaram a criação de um subfundo com os edifícios do bairro militar, tendo em perspectiva a disponibilização dos fogos, após reabilitação, para alojamento estudantil.

Esta nova solução, aprovada por unanimidade na reunião de câmara de 26 de Julho, tem a vantagem de o financiamento das obras ser a 100 por cento, após a cedência dos imóveis pelo município. O IPSantarém terá três anos para concretizar as obras, após a data de assinatura do protocolo.

“A utilização dos imóveis pelo IPSantarém permitirá manter a dignidade dos mesmos e a sua manutenção permanente, além de permitir alcançar o desiderato de aumentar o número de alojamentos universitários disponíveis na cidade de Santarém”, lê-se no protocolo que visa criar condições para a captação de mais alunos, nacionais e estrangeiros.

O protocolo será válido por 15 anos, renovável automaticamente por períodos de 5 anos, com um máximo de 30 anos. A não renovação do protocolo não confere às partes o direito ou a obrigação de indemnizar a outra parte. As duas entidades podem revogar o protocolo a qualquer momento, por mútuo acordo.

A cessação do protocolo, a qualquer título, implica a devolução dos edifícios cedidos em bom estado de conservação e em condições de serem utilizados, livres de quaisquer ónus ou encargos, revertendo para o município, sem direito a qualquer indemnização, as obras neles realizadas pelo IPSantarém.

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