A situação foi denunciada por livrarias que relataram atrasos superiores a duas semanas e consideraram impossível que os alunos tenham nas mãos todos os manuais necessários até sexta-feira, 17 de Setembro, último dia do prazo para o arranque oficial do ano lectivo.

Em Santarém o proprietário de uma pequena livraria relata atrasos superiores a 10 dias úteis e afirma que a maioria das encomendas estão pendentes.“É muito livro por entregar e numa fase em que estamos a dois ou três dias da escola, continuam a chegar encomendas”, contou.

O Grupo Porto Editora remeteu para um comunicado da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) que, em 18 de Agosto, já admitia a possibilidade de “dificuldades no abastecimento das livrarias”.

A Leya, por sua vez, contraria os relatos dos comerciantes e refere que “o abastecimento está a processar-se regularmente como em anos anteriores”, admitindo que eventuais atrasos são pontuais.