Sociedade | 27-09-2021 18:00

Tabacaria assaltada no centro de VFX com mil euros de prejuízo

Tabacaria assaltada no centro de VFX com mil euros de prejuízo
Mário Marques lamenta o sentimento de insegurança e o facto da cidade estar quase deserta durante a noite

Assalto aconteceu a 130 metros da esquadra da PSP e tiveram de ser os vizinhos a alertar para os estrondos causados por um automóvel a arrombar as portas do estabelecimento “O Cantinho do António”.

O Cantinho do António, uma das tabacarias mais emblemáticas de Vila Franca de Xira e que também é quiosque onde se vende O MIRANTE, foi assaltado na madrugada de 15 de Setembro, apesar de estar a pouco mais de 130 metros da esquadra da Polícia de Segurança Pública. Em poucos minutos os meliantes levaram tabaco e raspadinhas num valor a rondar os 500 euros e deixaram um valor semelhante de prejuízo nas portas que arrombaram.

Mário Marques, dono do estabelecimento, conta ao nosso jornal que o primeiro sinal de alarme foi dado pelas 04h50, mas antes disso já os vizinhos tinham dado conta do assalto em curso. Tudo aconteceu em poucos minutos no largo do município, onde se situa a tabacaria. Apesar do local ser central e bastante iluminado os assaltantes conseguiram trabalhar à vontade. Entraram de carro na Rua Heróis da Guerra Peninsular, pararam em frente da tabacaria e de marcha-atrás tentaram arrombar a porta cinco vezes.

“Felizmente os vizinhos foram alertados pelo barulho e viram tudo incluindo a matrícula do carro e chamaram a Polícia. Este é um sítio com imensa visibilidade mas estava deserto de noite. A polícia veio de Alverca e chegou já pelas 05h20”, conta Mário Marques. Acrescenta que no interior do estabelecimento não houve danos nem foram destruídos expositores. Especula que os assaltantes sejam amadores, já que apenas se focaram no tabaco e nas raspadinhas.

“Haver boa vizinhança e gente que ainda vive no centro foi o que nos ajudou. A vigilância de bairro. Foi a primeira vez que fomos assaltados. Isto revela a falta de vigilância que o local tem”, lamenta Mário Marques, que confessa viverem-se tempos difíceis em que muita gente sente dificuldade em obter os bens essenciais que necessita para viver.

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