Sociedade | 17-10-2021 12:00

Regresso às aulas para os mais velhos era a vacina que faltava contra a solidão

Regresso às aulas para os mais velhos era a vacina que faltava contra a solidão
Alunos da Universidade da Terceira Idade de Abrantes estavam sedentos para voltar às aulas. Alunas da Universidade Sénior do Concelho de Benavente experimentaram nova aula de dança na reabertura do ano lectivo

Estudam para ganhar novas competências e combater a solidão. Ainda há algum receio, mas vence a vontade de voltar a conviver. O MIRANTE foi assistir ao regresso às aulas da Universidade Sénior do Concelho de Benavente, no pólo de Samora Correia, e da Universidade da Terceira Idade de Abrantes.

Em Abrantes os alunos sentam-se ordeiramente nas cadeiras para a primeira aula de História Local. Pousam os cadernos e canetas em cima das mesas enquanto aproveitam para pôr a conversa em dia depois de terem passado uma pandemia longe uns dos outros. Em Samora Correia sente-se o mesmo entusiasmo à medida que a sala vai ficando composta e o professor pede que se apresentem. Podíamos estar a falar de um regresso às aulas dos mais novos, mas neste caso o aluno mais novo tem 64 anos e o mais velho já passou dos 80.

Na Universidade da Terceira Idade de Abrantes (UTIA) a professora de História Local, Isilda Jana, distribui cartões pelos seis alunos presentes, onde é pedido que escrevam o nome, do que gostam ou não de fazer e o motivo que os levou a voltar à sala de aula. Aurora Romeiro, de 86 anos, termina primeiro que o marido, Fernando Romeiro, de 85, sentado o seu lado: “Gosto de bordar, não gosto da falta de sinceridade e inscrevi-me na UTIA porque queria aumentar conhecimentos”.

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