Sociedade | 27-10-2021 15:00

Cuidadores informais criticam só ter sido usado 700 mil dos 30 milhões do OE2021

Protesto para reivindicar melhores condições para os cuidadores informais que estimam rondar os cerca de 138 mil em Portugal.

Cuidadores informais protestaram junto ao Parlamento para exigir o alargamento a todo o país dos direitos aplicados em 30 concelhos criticando ter-se usado apenas 700 mil dos 30 milhões previstos do actual Orçamento do Estado.

Julieta Moreira, Rosália Ferreira e Maria dos Anjos Carrapito são algumas das cerca de duas dezenas de manifestantes que estiveram concentradas em frente à escadaria da Assembleia da República, em Lisboa para reivindicar melhores condições para os cuidadores informais, que estimam rondar os cerca de 138 mil em Portugal.

“O que nos trouxe à Assembleia [da República] foi querer a implementação e regulamentação do estatuto do cuidador informal para todos os concelhos do país”, que neste momento estão a ser aplicados em apenas 30 concelhos onde se iniciaram os projetos-piloto, disse a vice-presidente da associação de Cuidadores Informais, Maria dos Anjos Carrapito.

“A associação e os cuidadores não entendem porque é que acabaram os projetos piloto a 31 de Maio de 2021 quando ainda há verba no Orçamento do Estado e não há o alargamento aos 308 concelhos do país”, lamentou Maria dos Anjos Carrapito.

Sem o alargamento a todo o país, os cuidadores informais que vivem fora dos 30 concelhos ficam sem direito aos apoios previstos, como um subsídio, ou ajuda médica.

Até agora, foram menos de cinco mil as pessoas que solicitaram e obtiveram o estatuto de cuidadores informais, dos quais “apenas 530 têm subsídio”, disse Maria dos Anjos Carrapito.

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