Sociedade | 29-11-2021 12:00

Encontrou em Abrantes o porto-de-abrigo depois de fugir da guerra civil em Angola

Encontrou em Abrantes o porto-de-abrigo depois de fugir da guerra civil em Angola
Maria de Fátima fugiu da guerra civil de Angola e vive em Abrantes há cerca de 30 anos

A história de Maria de Fátima dava um livro. Fugiu à guerra civil de Angola e, depois de algumas aventuras, encontrou em Abrantes o seu porto-de-abrigo. É, há três décadas, gerente do café “Garagem”, situado no centro histórico, um espaço onde os clientes são tratados como família.

Maria de Fátima tem vivido uma vida repleta de anseios e tristezas, mas há quatro décadas encontrou na cidade de Abrantes o seu porto-de-abrigo. Fugiu, com 12 anos, à guerra civil em Angola, que começou em 1975, e deixou para trás os pais e a maior parte da família. Perderam o contacto durante um largo período de tempo e, apesar de o terem retomado anos depois, Maria de Fátima diz que nunca conseguiu recuperar o tempo perdido. “Sermos privados de ver as pessoas que mais amamos é um desgosto enorme e deixa marcas para a vida”, afirma a O MIRANTE durante uma conversa realizada no café “Garagem”, espaço situado no centro histórico de Abrantes e do qual é proprietária.

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