Sociedade | 02-12-2021 18:00

Devia ensinar-se Língua Gestual Portuguesa nas escolas

Devia ensinar-se Língua Gestual Portuguesa nas escolas
Tânia Pereira e Filipa Ribeiro são intérpretes e tradutoras de Língua Gestual Portuguesa na Escola Artur Gonçalves, em Torres Novas

Os estabelecimentos de ensino em Portugal deviam estar mais bem preparados para receber alunos surdos. A opinião é de Tânia Pereira e Filipa Ribeiro, intérpretes e tradutoras de Língua Gestual Portuguesa na Escola Artur Gonçalves, em Torres Novas.

Tânia Pereira e Filipa Ribeiro, 36 e 35 anos, respectivamente, são intérpretes e tradutoras de Língua Gestual Portuguesa (LGP). Trabalham no Agrupamento de Escolas Artur Gonçalves, em Torres Novas, o único estabelecimento de ensino da região que acompanha alunos surdos do pré-escolar até ao 12º ano. A sua função é traduzir as aulas de todas as disciplinas para que os alunos se sintam integrados e tenham as mesmas oportunidades das crianças e jovens ouvintes. Também é comum vê-las a interpretar e traduzir os discursos nas cerimónias públicas da Câmara Municipal de Torres Novas.

De acordo com a Direcção-Geral da Educação, em Portugal existem 17 escolas referenciadas para este tipo de educação especial. Estima-se que existam cerca de 500 alunos com educação bilingue, ou seja, têm a Língua Gestual Portuguesa como primeira língua.

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