Roubos têm aumentado na freguesia do Couço
Furtos de animais de criação, combustível e pinhas têm sido cada vez mais frequentes na freguesia do Couço. No mês passado assaltaram e vandalizaram o cemitério e roubaram uma motorizada. Vender depressa para fazer dinheiro fácil é o objectivo dos meliantes diz a presidente de junta, Ortelinda Graça.
Os pequenos furtos têm vindo a aumentar na freguesia do Couço. Os terrenos com hortas são alvo dos amigos do alheio assim como galinhas, patos e porcos. A preocupação foi levantada pela presidente da junta de freguesia, Ortelinda Graça, que diz que a maioria das pessoas opta por não apresentar queixa na GNR, uma vez que se tratam de roubos de pequena dimensão. Segundo a autarca, as queixas registadas na GNR são de roubos de maior dimensão como pinhas, cortiça e combustível.
Um idoso foi assaltado recentemente na sua residência. Os meliantes levaram uma motorizada que acabou por ser encontrada pela GNR no dia seguinte, já desmantelada, para ser vendida às peças. Em Abril, de dia 21 para 22, foi assaltado o cemitério do Couço pela primeira vez. Os assaltantes vandalizaram 16 campas, profanaram os crucifixos e ainda levaram artefactos em cobre. O prejuízo ascende a cerca de 800 euros e Ortelinda Graça crê que o objectivo deste tipo de assaltos é fazer dinheiro fácil.
“Marcou-nos porque não estamos habituados. Quem rouba sabe que a GNR está em Coruche e que demora tempo a chegar. Precisamos de mais efectivos na freguesia. Um militar não chega para fazer segurança efectiva”, reitera a presidente da Junta de Freguesia do Couço.
O Mirante contactou o Destacamento Territorial de Coruche da GNR mas não obteve qualquer resposta até ao fecho desta edição.