Partilhar experiências e ser optimista são as melhores armas para combater a esclerose múltipla
Doença silenciosa e incapacitante, a esclerose múltipla afecta 60 em cada 100 mil pessoas e o conhecimento científico ainda não encontrou uma cura. Hoje assinala-se o Dia Mundial da Esclerose Múltipla. Vital Bernardo, de Alverca, partilha com O MIRANTE como é viver com a doença que o atirou para uma cadeira de rodas.
Ser forte emocionalmente e evitar cair em depressão é o mais importante para se conseguir lutar contra a esclerose múltipla (EM), uma doença incapacitante sem cura cujo dia mundial para a sua sensibilização é assinalado a 30 de Maio.
A dica é deixada a O MIRANTE por Vital Bernardo, 52 anos, natural de Vila Franca de Xira e que vive em Alverca do Ribatejo. Ser diagnosticado com a doença não é uma sentença de morte, avisa, e por isso o mais importante é ser optimista, manter o foco no futuro e procurar o apoio e a partilha de outros doentes. “É extremamente importante manter o contacto com associações e outras pessoas que estão na mesma situação para sabermos que o nosso caso não é único. Partilhar experiências e informação. Continuar a tentar trabalhar, manter-nos úteis à sociedade, mantermos os laços familiares e as relações com outras pessoas. Estarmos isolados é o pior que podemos fazer”, avisa
* Notícia desenvolvida na edição semanal de O MIRANTE