Sociedade | 23-10-2023 12:00

Suspeito de matar à facada no Entroncamento entregou-se e está em prisão preventiva

Suspeito de matar à facada no Entroncamento entregou-se e está em prisão preventiva
O corpo de José Correia (na foto) foi a sepultar no cemitério do Entroncamento no sábado 7 de Outubro. fotoDR

O suspeito da morte de José Correia junto a um bar no Entroncamento entregou-se à Polícia Judiciária e, por decisão do tribunal, ficou em prisão preventiva. Alega ter agido em legítima defesa e fez prova de um ferimento no peito.

Joaquim Moura, o suspeito de ter matado à facada José Correia, de 51 anos, junto ao bar Celta-Ibero, no Entroncamento, na madrugada de 30 de Setembro, entregou-se à Polícia Judiciária (PJ) fazendo-se acompanhar do seu advogado. Depois de passar uma noite na cela da PJ foi presente à juíza de instrução criminal de Benavente, que determinou a aplicação da medida de coacção mais gravosa, prisão preventiva.
O advogado do arguido, Aníbal Pinto, afirmou ao JN que foi ele quem o aconselhou a entregar-se, o que aconteceu a 6 de Outubro, e acredita que Joaquim Moura, mais conhecido por Dálio, agiu em legítima defesa e, inclusive, levou uma facada no peito da qual fez prova em tribunal. Por esse motivo, justificou, o seu cliente desferiu vários golpes a José Correia sendo que um deles se revelou fatal.
O arguido, que esteve em fuga mais de uma semana, alegadamente por estar a ser alvo de ameaças de morte, tinha um mandado de detenção emitido pela Polícia Judiciária que acabou por recebê-lo nas suas instalações em Leiria. Um momento que foi presenciado por alguns populares, inclusive por um homem que disse ser o relações-públicas do Celta-Ibero e que assegura que Joaquim Moura agiu em legítima defesa depois de José Correia ter tentado forçar a entrada no bar que já se encontrava encerrado.
A vítima mortal, recorde-se, sofreu várias facadas na zona do pescoço e clavícula. À chegada dos meios de socorro encontrava-se em paragem cardiorrespiratória e com hemorragia abundante naquela zona do corpo. O óbito acabou por ser declarado à chegada ao Hospital de Torres Novas depois de várias tentativas de reanimação. O seu corpo foi a enterrar no sábado, 7 de Outubro, no cemitério do Entroncamento.

Bar muda de gerência uma semana após o crime

Uma semana após o esfaqueamento nas imediações do bar Celta-Ibero a gerência decidiu deixar o estabelecimento. Num comunicado dirigido aos clientes, a gerência refere que face aos últimos acontecimentos, que lamentam profundamente, decidiram que “é altura de encerrar um ciclo e partir para novos caminhos”, após dez anos de “muito trabalho e dedicação”. No entanto, “a história deste espaço não acaba aqui”, lê-se no mesmo comunicado no qual anunciaram a reabertura com “nova gerência, mas com o mesmo conceito”.
Esta foi a segunda vez que o estabelecimento de diversão nocturna esteve envolvido em episódios de agressões violentas. Em Junho deste ano, recorde-se, um militar da Guarda Nacional Republicana, que estava de folga ficou ferido com gravidade depois de tentar parar uma rixa.

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