Sociedade | 28-10-2023 10:00

Reabilitação do palácio da Flamenga para habitação e nova sede da Junta de Vialonga

Foi aprovado na última semana a contratação de serviços para elaboração do projecto para requalificar e remodelar o palácio da Flamenga em Vialonga.

Depois de quase duas décadas ao abandono, o palácio da Quinta da Flamenga e os seus terrenos envolventes vão ser recuperados ao abrigo do programa Primeiro Direito para criar mais habitação e a Câmara de Vila Franca de Xira espera encontrar no projecto de reabilitação uma forma de incluir no espaço uma nova sede para a junta de freguesia. Uma obra que, a acontecer, nunca estará pronta antes de 2026.
As actuais instalações da junta, na Rua Professor Egas Moniz, são exíguas para as necessidades e já apresentam sinais de degradação, como O MIRANTE já noticiou, obrigando as secretárias a estar coladas umas às outras, os balneários pequenos e sem espaço para todos os cacifos e o próprio gabinete do presidente transformado numa sala de reuniões e arrecadação improvisada.
O presidente do município, Fernando Paulo Ferreira, diz que no âmbito da intervenção que vai ser feita na reabilitação e ampliação do sanatório e terrenos do palácio da Quinta da Flamenga será criado um espaço destinado à junta de freguesia. “É um processo que está em curso”, afirmou, depois de questionado pelo vereador José João Oliveira (CDU), que considerou que nas actuais instalações a junta não tem capacidade para prestar um bom serviço aos cidadãos.
Na última reunião de câmara foi aprovada a proposta de contratação de serviços para elaboração do projecto de reabilitação e ampliação do palácio da Flamenga, que inclui o projecto de arquitectura e especialidades bem como de prospecção geológica ou geotécnica para obras de edifícios destinados a habitação, alojamento urgente e temporário e alojamento estudantil, num total de 246 mil euros.
Vítor Silva, vereador da Coligação Nova Geração (PSD/PPM/MPT), lembrou que face aos prazos apertados para entrega do projecto - 220 dias, até 11 de Maio de 2024 - que todo o processo será uma corrida ao sprint. “Sabemos que depois ainda é preciso lançar o concurso público para a empreitada e todos sabemos como decorrem estes processos. Não vai ser fácil nem rápido e corremos o risco de chegar a Junho de 2026 sem nada feito”, alertou.
Para Fernando Paulo Ferreira as novas casas serão uma realidade. “Estamos a andar tão depressa como possível e a trabalhar para que as novas casas sejam uma realidade”, explicou o autarca. A obra, recorde-se, será da responsabilidade da câmara, bem como a gestão dos imóveis que ali serão criados.

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