Sociedade | 24-11-2023 07:00

“Vou reformar-me quando trabalhar começar a ser um sacrifício”

“Vou reformar-me quando trabalhar começar a ser um sacrifício”
O médico Fausto Pereira foi homenageado pelos mais de 40 anos de trabalho ao serviço da comunidade. Recebeu a placa de homenagem ao lado dos seus netos

Fausto Pereira, 70 anos, começou a trabalhar a 2 de Janeiro de 1979 no antigo Hospital de Torres Novas tendo conciliado sempre essas funções com as de médico de família no Entroncamento. A comunidade homenageou-o pelos mais de 40 anos ao serviço da população do Entroncamento. 17

Como os seus pais eram ferroviários viveu em várias localidades desde Bragança ao Algarve, até ir parar ao Entroncamento antes de ingressar na universidade. Começou a trabalhar a 2 de Janeiro de 1979 no antigo Hospital de Torres Novas tendo conciliado sempre essas funções com as de médico de Medicina Geral e Familiar no Entroncamento. A comunidade homenageou-o pelos mais de 40 anos ao serviço da população do Entroncamento, numa cerimónia emocionante.

Na última Passagem de Ano havia dificuldades em completar a escala de médicos para essa noite sempre tão movimentada. Até que Tiago Pereira, director do serviço de Urgência do Centro Hospitalar do Médio Tejo, arranjou a solução: ele próprio fazia o serviço de VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação) e o seu pai, Fausto Pereira, estaria na Urgência do Hospital de Torres Novas. Este foi apenas um dos muitos episódios que Casimiro Ramos, presidente do conselho de administração do CHMT, viveu com Fausto Pereira e recordou-o na homenagem feita ao médico na manhã de sábado, 18 de Novembro, no Cine-Teatro São João, no Entroncamento.

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