Educadores precisam saber primeiros socorros e identificar quando devem encaminhar criança à urgência
Um bebé morre engasgado ou intoxicado porque o educador não soube como agir ou para onde ligar. Uma criança é encaminhada para um serviço de urgência sem necessidade e acaba triada com pulseira branca. Andreia Amaral, enfermeira e fundadora da SOSMAMÃ esteve em Azambuja a consciencializar para a importância da formação do pessoal de berçários e creches em primeiros socorros.
Um dos episódios que marcou o percurso da enfermeira Andreia Amaral na urgência pediátrica foi o caso de uma criança de três anos que não sobreviveu depois de se ter engasgado com uma banana. Um acontecimento trágico e demasiado recorrente, que para a CEO da SOSMAMÃ espelha uma necessidade premente: os educadores de infância, aqueles que passam mais tempo com os bebés e crianças, precisam de saber agir em situações de acidente e ser capazes de fazer a identificação correcta numa chamada de emergência, pois nenhum profissional de saúde “vai conseguir salvar uma criança que não tenha sido bem identificada [e encaminhada] no espaço anterior”. Este é um tema sensível, que precisa de ser trazido à tona, para que mais educadores, professores e direcções de creches e berçários invistam em formação certificada, alertou Andreia Amaral, na qualidade de palestrante, nas Jornadas do Bebé e da Criança, iniciativa da SOSMAMÃ que decorreu no sábado, 25 de Novembro, no auditório do Centro Social Paroquial de Azambuja.
*Notícia completa numa próxima edição semanal de O MIRANTE