Sociedade | 19-02-2022 21:00

42 projectos do Médio Tejo recebem investimento de 6,3 milhões de euros

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa (ao centro), com a presidente da Câmara de Tomar, Anabela Freitas (à esquerda) e a presidente da CCDR Centro, Isabel Damasceno

Financiamento do Programa de Apoio à Produção Nacional vai permitir manter 491 empregos e criar 67 novos.

Os 42 projectos financiados pelo Programa de Apoio à Produção Nacional na região do Médio Tejo, num investimento total de 6,3 milhões de euros, vão permitir manter 491 empregos e criar 67 novos, disse a presidente da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT), Anabela Freitas, que também é presidente da Câmara de Tomar. Os sectores de actividade implicados nos investimentos aprovados vão desde a indústria à hotelaria passando pela restauração, empresas de animação turística, entre outros.
A assinatura dos contratos das 42 candidaturas aprovadas, 26 na área industrial e 16 ligadas ao turismo, decorreu na tarde de quinta-feira, 10 de Fevereiro, no auditório da Biblioteca Municipal de Tomar. Contou com a presença da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e da presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) Centro, Isabel Damasceno, que assinou os contratos.
Anabela Freitas explicou que as 42 candidaturas aprovadas no âmbito do Programa de Apoio à Produção Nacional vão receber 3,3 milhões de euros do Fundo Europeu para o Desenvolvimento Regional (FEDER), não reembolsáveis, representando um apoio de 40%, percentagem que vigora para investimentos no interior do país.
A presidente da CIMT destacou a importância do financiamento disponibilizado às micro e pequenas empresas, predominantes no tecido empresarial da região sobretudo num período que se segue a uma crise pandémica, “que trouxe associada uma crise económica e uma crise social”. “Estamos a trabalhar para a coesão económica, social e territorial da região”, destacou.
A autarca afirmou que a CIMT recebeu 138 candidaturas tendo sido aprovadas 96, que totalizam um investimento de 7,7 milhões de euros, correspondendo 6,3 milhões aos 42 projectos formalizados hoje, os quais vão ser desenvolvidos em 12 dos 13 concelhos que integram a comunidade intermunicipal. “Nesta altura, virem estes apoios para as empresas, e o nosso tecido empresarial é essencialmente de micro e pequenas empresas, é muito importante para o território. Os investimentos estão a chegar e precisamente onde fazem falta que é à área económica e ao tecido económico no território”, realçou a presidente da CIMT.
Anabela Freitas afirmou que estas foram as primeiras candidaturas submetidas à CIMT e apresentadas depois à CCDR Centro estando as restantes em fase de apreciação. O PAPN apoia a aquisição de máquinas, equipamentos, serviços tecnológicos/digitais, sistemas de certificação, transição digital e energética e a introdução de processos de produção mais sustentáveis sendo objectivo estimular a produção nacional tornando o país menos dependente do exterior.
A ministra da Coesão Territorial disse que os objectivos desta medida foram mais do que ultrapassados uma vez que as empresas, além de manterem os postos de trabalho, também prometeram a contratação de mais pessoas. Ana Abrunhosa disse que é importante retirar a lição de que esta foi uma boa medida que corresponde às necessidades do território. “A segunda lição é que temos de continuar a aplicar este tipo de medidas porque não basta fazer bem uma vez. Temos que reiteradamente criar medidas que satisfaçam e que sejam desenhadas de acordo com as necessidades das empresas do território”, acrescentou Ana Abrunhosa.

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