Sociedade | 02-08-2022 07:00

Ajuntamentos em Polidesportivo de Alverca perturbam descanso dos moradores

Moradores dos prédios situados na Praceta das Oliveiras, em Alverca do Ribatejo, queixam-se há vários anos do ruído que jovens provocam no polidesportivo

Quase todos os dias os moradores da Praceta das Oliveiras, em Alverca, sofrem com o barulho até altas horas da madrugada causado pelos jovens que frequentam o polidesportivo. O executivo da junta de freguesia reconhece o problema, mas diz que precisa de reunir mais queixas para tomar medidas assertivas sobre o assunto.

Os moradores dos prédios situados na Praceta das Oliveiras, em Alverca, queixam-se há vários anos do ruído que os jovens que frequentam o polidesportivo fazem até altas horas da madrugada. Os ajuntamentos são quase diários e a maioria das vezes não são para praticar desporto, neste caso da modalidade de basquetebol.
O campo de basquetebol foi inaugurado durante o executivo presidido por Afonso Costa para incentivar a prática de exercício físico, mas a sua localização foi um “erro de casting” e está a desesperar os moradores. O campo está localizado no centro de uma praceta com vários prédios à volta fazendo, por exemplo, com que o barulho das bolas a bater no pavimento ecoe e perturbe o descanso dos moradores.
As queixas duram há anos, mas o problema continua sem solução. No anterior executivo de Carlos Gonçalves foi implementado um horário de funcionamento, mas como o campo não tem qualquer tipo de vedação, a medida não tem surtido efeito.
José Coimbras, um dos moradores com quem O MIRANTE conversou, explica que os jovens permanecem no campo até de madrugada e que, embora sejam avisados várias vezes, continuam a fazer barulho e a perturbar os residentes. Para piorar a situação, acrescenta, urinam nas paredes dos prédios causando um cheiro nauseabundo. A Polícia já foi chamada algumas vezes, mas sem consequências. “Já apresentei algumas queixas formais, tanto na junta de freguesia como na câmara municipal, mas não aconteceu nada”, sublinha.
A União das Freguesias de Alverca do Ribatejo e Sobralinho, contactada por O MIRANTE, explica que tem conhecimento do problema, mas que até ao momento apenas um morador apresentou queixa formal. Desta forma, e por ser apenas um morador, não podem ser tomadas medidas mais assertivas sobre o assunto, salienta.

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