O ruído causado pelo alarme do Centro de Saúde de Castanheira do Ribatejo levou ao desespero alguns moradores nas proximidades que estiveram dois meses sem ter uma noite descansada. Tudo porque o aparelho, devido a uma anomalia, disparava diariamente a partir das 19h00 ficando a tocar até às 07h00 do dia seguinte. A indignação deu origem a queixas na GNR e na Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo que acabou por resolver o problema.
A morar a cerca de 900 metros da unidade de saúde, Jaime Pereira foi um dos que já reclamou do barulho do alarme que se fazia sentir na Rua João Batista Correia, onde mora. O descontentamento, garantiu, “era geral” e “muito perturbador” sobretudo para os que residem nos prédios junto ao posto de saúde. “O alarme deve servir para alertar caso alguém esteja a tentar entrar para roubar e não para não deixar dormir as pessoas”, vincou o morador, lamentando que após o horário de fecho da unidade não haja quem assegure que o alarme é desligado quando dispara indevidamente.
A ARS de Lisboa e Vale do Tejo, em resposta a O MIRANTE, afirmou que “os disparos eram ocasionais”, não ficando a tocar de forma ininterrupta e que a demora na resolução do problema se deveu à complexidade do sistema de alarme.