Alcanena debate-se com falta de alojamento para receber mais refugiados
Segundo Marlene Carvalho, vereadora com o pelouro da acção social, há poucas habitações para arrendar no concelho.
O município de Alcanena já recebeu 55 refugiados da guerra na Ucrânia, segundo dados dos Serviços de Acção Social da autarquia, mas a falta de alojamento impede a autarquia de receber mais pessoas fugidas da guerra.
A falta de alojamento permanente para os refugiados tem sido um problema para o executivo porque, segundo a vereadora, há poucas casas para arrendamento no concelho. A autarca notou que a grande maioria dos refugiados chegam a Alcanena já com residência definida, embora que temporária, em casa de familiares, mas o objetivo do executivo é colocar estas pessoas em alojamentos de carácter mais permanente.
Marlene Carvalho referiu ainda que muitas destas pessoas estão dispostas a trabalhar no concelho e que a câmara está a desenvolver esforços em parceria com as juntas de freguesia e com as IPSS para encontrar alojamentos permanentes para os refugiados.
A autarquia tem apoiado os refugiados na integração na comunidade de Alcanena, através da ajuda com as matrículas das crianças na escola e, em parceria com as empresas do concelho e com o IEFP, a integrar os adultos no mercado de trabalho. Os serviços de acção social têm também apoiado as famílias refugiadas relativamente às necessidades alimentares.