Sociedade | 11-11-2022 21:00

Alverca e Sobralinho vão discutir desagregação da união de freguesias

Carlos Gonçalves, da CDU, apresentou o requerimento inicial para que seja votada a desagregação de Alverca e Sobralinho

Depois da vizinha União de Freguesias de Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa ter avançado com o processo também Alverca e Sobralinho vão discutir o rumo a dar ao casamento feito aquando da chamada Lei Relvas. Estão agendadas duas sessões públicas este mês.

Foi apresentada na última semana a proposta formal para requerer a desanexação da União de Freguesias de Alverca do Ribatejo e Sobralinho, no concelho de Vila Franca de Xira. O documento foi apresentado por Carlos Gonçalves, líder da bancada da CDU na assembleia de freguesia.
Lembrando que aquando da criação da união de freguesias tanto as duas assembleias de freguesia como a assembleia municipal votaram contra, o autarca evoca a diminuição da representatividade democrática, o afastamento do poder local democrático e dos seus eleitos dos problemas locais das populações como motivos suficientes para que se avance com a desanexação das duas freguesias.
A presença de menos serviços no território e um aumento dos problemas de gestão foram outros dos motivos evocados pelo ex-presidente da junta. “Queremos dar o passo inicial para que se desencadeie o processo de desanexação. Estamos no âmbito de um processo especial, simplificado e transitório que pode levar à reposição das duas freguesias”, lembrou Carlos Gonçalves.
O documento teve acolhimento e já estão marcadas duas sessões públicas de auscultação da população: uma a 10 de Novembro, às 21h00, no salão nobre da Junta de Alverca e outra a 16 de Novembro, também às 21h00, na delegação da junta no Sobralinho.
A esperança é que as duas sessões possam ter maior participação de público do que as que aconteceram na vizinha União de Freguesias da Póvoa de Santa Iria, em Outubro, onde, tirando os autarcas locais e pessoas com ligações a partidos políticos, pouco mais de uma centena de pessoas esteve presente. E na cidade da Póvoa de Santa Iria foram pouco mais de duas dezenas, numa freguesia onde vivem mais de 40 mil pessoas. Das duas sessões restaram poucas dúvidas quanto ao sentido popular, com os moradores a defenderem quase por unanimidade que as duas freguesias voltem a ser independentes.

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