Atropelado por condutor que fugiu ficou com mazelas para a vida
Ricardo Rosa sofreu um atropelamento grave há sete anos que lhe deixou sequelas. Há quase dois anos, entrou para o quadro da Câmara de Santarém, mas a vida laboral não tem corrido pelo melhor nos últimos meses.
A vida de Ricardo Rosa, 31 anos, ficou virada do avesso em Outubro de 2015 quando foi atropelado numa passadeira, em Lisboa, por um automóvel que circulava a alta velocidade. O condutor fugiu e nunca foi identificado nem responsabilizado pelos danos causados. O jovem de Vale de Figueira, Santarém, foi projectado vários metros e sofreu um traumatismo craniano que o deixou entre a vida e a morte.
Foi operado com sucesso ao crânio e passou por vários internamentos, tendo ficado com sequelas psicológicas que o obrigam a tomar diariamente medicação para lidar com o stress pós-traumático e a meter baixas médicas com alguma regularidade.
Na altura do atropelamento, Ricardo Rosa estudava na Escola Superior Agrária de Santarém e trabalhava numa superfície comercial em Santarém. O curso acabou por ficar pelo caminho e a partir daí o jovem dedicou-se exclusivamente ao trabalho, tendo sido colaborador de loja em Santarém e empregado de mesa em Braga, até entrar para o quadro da Câmara de Santarém, em finais de 2020, como assistente operacional.
*Reportagem desenvolvida na edição semanal em papel desta quinta-feira, 6 de Outubro