Sociedade | 24-05-2022 12:06

Autarca de Benavente faz balanço positivo do Festival do Arroz Carolino

Autarca de Benavente faz balanço positivo do Festival do Arroz Carolino

Presidente do município considera que a quarta edição foi um sucesso na adesão e qualidade da confecção das receitas com o arroz das lezírias ribatejanas. PSD não concorda e diz que a aposta neste produto de “guarnição” deve cair.

O presidente da Câmara de Benavente, Carlos Coutinho, fez um balanço positivo da 4ª edição do Festival do Arroz Carolino das Lezírias Ribatejanas, destacando a elevada afluência de visitantes e a melhoria na confecção do produto gastronómico que dá mote a este evento. 
“Foi uma iniciativa de grande sucesso cujos objectivos delineados foram atingidos, o que creio ser normal, pois a experiência leva-nos a melhorar e na minha opinião esta foi a melhor das edições em todas as componentes”, disse o autarca a O MIRANTE. 
Sobre o possível retorno para a restauração que aderiu a este projecto e colocou pratos confeccionados com Arroz Carolino das Lezírias Ribatejanas na ementa, Carlos Coutinho, referiu que vai ser feita uma avaliação para se perceber o que correu bem e se há aspectos a corrigir. 
O que também ainda falta apurar é o custo total da realização desta edição do festival que deverá, segundo o autarca da CDU, rondar os 250 mil euros. Um valor que seria superior, sublinhou se a câmara municipal recorresse a empresas para, nomeadamente, fazer as montagens e desmontagens, limpeza e iluminação, serviços que são assegurados pelos funcionários da autarquia. “É preciso agradecer e valorizar estes trabalhadores que estiveram empenhados desde o planeamento e até ao final não houve pormenores que falhassem”, vincou. 

PSD continua a achar um erro a aposta no arroz

O PSD de Benavente acusou a gestão CDU da câmara municipal de em quatro edições do festival ter gasto 1 milhão de euros a apostar numa estratégia turística “feita sem ouvir os empresários da restauração do concelho” que não compreendem como se aposta numa “guarnição”. 
“A prova do que afirmamos é que perante a realização deste festival, apenas dois restaurantes aceitaram o convite para participar, tendo a câmara recorrido a associações voluntárias para completar o espaço disponível na tenda destinada à restauração”, referem, antes de questionar se é legítimo a autarquia “apostar numa estratégia que só promove uma única marca de arroz propriedade de uma empresa sediada num concelho vizinho”. 
No comunicado que serviu para fazer um balanço da 4ª edição do evento, os sociais-democratas dizem ainda que continuam, à semelhança de anos anteriores, a defender uma aposta no cozido de carnes bravas ou no torricado de bacalhau que entendem como “pratos diferenciadores” que iriam “potenciar o turismo de gastronomia”. 

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