Sociedade | 12-01-2022 07:00

Autarcas de Santarém querem tauromaquia como património cultural imaterial

Autarcas de Santarém querem tauromaquia como património cultural imaterial

Assembleia municipal aprovou moção onde se recomenda à câmara para desenvolver esforços nesse sentido.

A Assembleia Municipal de Santarém aprovou uma moção, apresentada pelo eleito do CDS/PP, em que exorta o executivo camarário, em articulação com outras entidades, a desenvolver esforços para que a tauromaquia seja classificada como património cultural imaterial nacional.
A moção, apresentada por Pedro Melo na sessão da assembleia municipal de 28 de Dezembro, foi aprovada com 22 votos a favor, 7 contra e 11 abstenções. Entre outros fundamentos, no texto refere-se que a tauromaquia é uma tradição portuguesa secular, internacionalmente reconhecida; que o Município de Santarém está associado, há largas dezenas de anos, a esta actividade cultural; que o concelho de Santarém dispõe da maior praça de toiros de Portugal; que Santarém tem um grupo de forcados renomado que frequentemente promove e dignifica o nome da cidade por todo o país e no estrangeiro; e que as corridas de toiros em Santarém trazem à cidade, todos os anos, milhares de espectadores.
No texto considera-se ainda que a tauromaquia, pelas suas características etnográficas, “deve ser encarada como património cultural imaterial, à luz da legislação nacional vigente e em conformidade com a Convenção da UNESCO de 2003. E sublinha-se que as entidades públicas, como as autarquias locais, podem ser proponentes no âmbito do procedimento de registo de bens culturais imateriais no respectivo inventário nacional, embora devam envolver outras entidades directamente relacionadas com tais bens.

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