Autópsia do recluso da cadeia de Alcoentre sem registo de lesões traumáticas
Os resultados preliminares da autópsia não revelam lesões traumáticas causadoras da morte, mas a família diz ter provas de que Miguel Cesteiro morreu na sequência de agressões perpetradas por guardas prisionais. O caso está a ser investigado.
A família de um recluso do Estabelecimento Prisional de Alcoentre, concelho de Azambuja, que acabou por morrer depois de ter sido encontrado inanimado na cela, está revoltada e acusa os guardas prisionais de serem os responsáveis pela morte. Segundo a Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) foi aberto um inquérito para apurar as circunstâncias da morte e os dados preliminares da autópsia, conhecidos na segunda-feira, 17 de Janeiro, “não revelam lesões traumáticas causadoras da morte”, anunciou o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF).
O filho do recluso, Joel Cesteiro, que se esteve em vigília à porta da cadeia, diz ter provas em como os guardas prisionais agrediram até à morte o seu pai, Miguel Cesteiro, e pondera avançar com queixa-crime.
*Notícia desenvolvida na próxima edição semanal de O MIRANTE.