Sociedade | 20-05-2022 07:00

Caminhos públicos não se distinguem dos privados na aldeia do Pego

Rosa Gonçalves continua à espera de obter respostas do município de Abrantes

Rosa Gonçalves mora numa aldeia que parece um paraíso mas a falta de políticas na definição de caminhos públicos e privados estraga-lhe o sossego.

Rosa Gonçalves, 61 anos, conta já serem muitas as noites mal passadas com a falta de respostas da Câmara Municipal de Abrantes por causa da definição, no terreno, do que são caminhos públicos e privados. A antiga professora, que tem casa na aldeia do Pego, queixa-se de não conseguir distinguir o limite da própria propriedade com o caminho público, na Rua do Outeiro. Apesar de ter sido recebida há meses pela arquitecta da câmara, e pelo vice-presidente João Gomes, onde lhe foi dada uma carta topográfica para estabelecer acordo com outros vizinhos, Rosa Gonçalves lamenta não ter obtido qualquer resposta da autarquia que a ajude a resolver o problema.
O MIRANTE foi ao local ouvir Rosa Gonçalves e o que vimos confirma a falta de intervenção da autarquia. No terreno de Rosa Gonçalves há uma vala aberta com manilhas à vista, onde a água se acumula e acaba por causar um abatimento e derrocada de terras. Para impedir males maiores, a antiga professora deitou mãos ao trabalho e colocou tijolos no fundo do buraco, com o propósito de estancar as águas. Além disso, montou uma rede provisória para prevenir que os javalis invadam a sua habitação.
No passado chegaram a matar-lhe um cão, refere ao repórter de O MIRANTE. Na esperança de ver o seu problema resolvido, pediu a ajuda do jornalista de O MIRANTE para denunciar a situação. Garantiu ainda que quer ter uma vida sossegada e que não vai desistir de continuar a enviar e-mails e fazendo telefonemas para a Câmara de Abrantes.

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