Sociedade | 13-05-2022 20:59

Chove dentro da casa mortuária de Alcoentre

Mortos têm que ser encaminhados para localidades vizinhas sempre que há um temporal

Inundações obrigam à transferência dos velórios para localidades vizinhas. Câmara de Azambuja está empenhada em encontrar uma solução técnica para o edifício, que é propriedade da Igreja.

Há pelo menos três anos que a casa mortuária de Alcoentre fica inundada sempre que chove com mais intensidade, impossibilitando a realização de velórios no local. Descontentes por terem que velar os seus mortos em localidades vizinhas sempre que há um temporal alguns populares já pediram à paróquia uma solução para evitar a entrada da água da chuva no pequeno anexo situado atrás da igreja.
Os corpos que são velados em dias de chuva têm que ser encaminhados para as casas mortuárias de Casais das Boiças ou Tagarro, conforme explicou o padre Luís Pedro, reconhecendo que a situação causa transtorno e tem que ser resolvida. “O problema é que a paróquia sozinha não consegue porque não tem dinheiro”, lamentou.
A Casa Mortuária de Alcoentre, a única existente naquela vila do concelho de Azambuja, é propriedade da paróquia, entidade que também é responsável pela sua gestão e manutenção. O assunto foi também abordado em reunião do executivo da Câmara de Azambuja, com o vereador do PSD, Rui Corça a afirmar que “sempre que chove a água entra na casa mortuária” e a questionar quais as diligências que a autarquia já tomou para tentar solucionar o problema.
Em resposta, o presidente do município, Silvino Lúcio, adiantou que os serviços da câmara municipal apesar de terem ido várias vezes ao local não conseguiram identificar a origem do problema, mas que iriam lá voltar e desencadear os trabalhos necessários para que o problema seja resolvido.

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