Sociedade | 11-11-2022 15:00

CPCD celebra aniversário na Póvoa de Santa Iria e pede cobertura do polidesportivo

Dirigentes do clube reforçaram aos autarcas a necessidade de ver coberto o polidesportivo para dar mais condições aos atletas

Centro Popular de Cultura e Desporto, da Póvoa de Santa Iria, celebrou 46 anos de serviço à comunidade e distinguiu os sócios com mais antiguidade. Pelo meio ainda houve tempo para deixar um pedido de ajuda ao município para concluir a cobertura do recinto polidesportivo.

Concluir a cobertura do polidesportivo para transformar aquele equipamento num verdadeiro pavilhão que sirva os atletas é o sonho a curto prazo dos dirigentes do Centro Popular de Cultura e Desporto (CPCD), da Póvoa de Santa Iria. O recinto recebeu obras da Câmara de Vila Franca de Xira no ano passado, no valor de 148 mil euros, para colocação de uma cobertura que, afinal, não serve todas as necessidades. Nos dias de chuva, por exemplo, o campo continua sem poder ser usado pelos atletas, em particular do futsal, situação que tem gerado desconforto nos atletas e dirigentes.
Joaquim Ramos, presidente da direcção do clube, acredita que com o espaço transformado num pavilhão haverá outras modalidades a querer instalar-se como o badminton. “O nosso principal foco de futuro é investir nas infraestruturas e chegar onde o poder autárquico nem sempre conseguiu chegar”, explicou. A ambição é vir a conseguir apoios municipais para os trabalhos de conclusão da cobertura do polidesportivo.
O clube assinalou a 1 de Novembro, Dia de Todos os Santos, o seu 46º aniversário e a ambição de ter um pavilhão a funcionar foi a principal prenda que toda a gente pediu. O presidente da câmara, Fernando Paulo Ferreira, deixou no ar a promessa de que a câmara irá apoiar os trabalhos. “A obra de cobertura do polidesportivo iria ser acompanhada da substituição do piso pelo clube. Tivemos uma reunião com a direcção, decidiram desistir dessa parte da obra e estão agora a estudar a possibilidade de apresentar uma candidatura para a criação de algumas estruturas laterais para tapar o polidesportivo. Estão a estudar, estamos disponíveis para ajudar e essa sintonia de objectivos está presente”, garantiu.
Já Joaquim Ramos lembrou que o CPCD não existe sem os sócios e que apesar dos momentos bons e maus o emblema sempre se manteve de porta aberta para a comunidade da Póvoa de Santa Iria. “Estamos bem, com várias modalidades e levamos sempre o nome da freguesia a todo o país e ao estrangeiro”, lembrou.
O CPCD foi fundado por um grupo de moradores dos bairros da Vidreira e da Bolonha que diariamente se encontravam para jogar às cartas. O clube cresceu rapidamente dinamizando diversas actividades. Em 1997 foi inaugurada a sede onde hoje se encontra, na Avenida Póvoa de Dom Martinho. Tem hoje atletas em diversas modalidades e foi, recorde-se, Personalidade do Ano de O MIRANTE em 2021.

Sócios foram homenageados

Em dia de festa, o clube entregou lembranças aos sócios que completaram 15, 40 e 45 anos de associado e a sessão solene contou com a presença de quatro dezenas de convidados. Com 15 anos de filiação foram distinguidos Jorge Matos, Rodrigo Botas, Maria Nunes, Nuno Gonçalves, Inês Gonçalves e Carlos Dinis. Com 40 anos de sócio foram reconhecidos José Resende e Artur Paço e, por fim, com 45 anos de associados, foram entregues lembranças a José Cabaço, António Fonte, António Pereira, Joaquim Queirós, Inácio Albino, Fernando Lima e João Ribeiro.

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