Sociedade | 13-05-2022 15:48

Desempenho do Tribunal da Concorrência pode melhorar com  digitalização e limite de tempo de testemunhos

Desempenho do Tribunal da Concorrência pode melhorar com  digitalização e limite de tempo de testemunhos

Sugestões foram deixadas pelo Juiz Presidente do Tribunal da Comarca de Santarém, Luís Caldas

Todos os juízes, sejam generalistas ou especializados, devem ser especialistas na arte de julgar e serem capazes de analisar e compreender os factos e a lei de modo a tomar decisões em todos os casos, quaisquer que sejam as matérias com que se confrontem. A afirmação é do Juiz Presidente do Tribunal Judicial da Comarca de Santarém e do Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão, Luís Caldas. O juiz falou durante a sessão de abertura da 3ª edição das Jornadas do Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão, que decorreu na manhã de sexta-feira, 13 de Maio, no Convento de São Francisco, em Santarém. A iniciativa marcou também o 10º aniversário do Tribunal da Concorrência em Santarém.

Durante a sua intervenção, Luís Caldas deixou três sugestões que podem melhorar o Tribunal da Concorrência nomeadamente a digitalização processual integral que traria ganhos de tempo significativos; simplificação dos articulados e a limitação dos tempos de depoimentos das testemunhas. 

“A linguagem jurídica deve ser certeira, curta, sóbria e livre de pretensões de imponência. Subscrevo esta citação e reforço que deve ser feito um esforço de empregar simplicidade e a maior concisão possíveis. Da mesma forma que os juízes o fazem, os senhores advogados terão de interiorizar que uma justiça de qualidade e temporalmente adequada não se compadece com articulados desmesurados compostos por muitas palavras nas peças processuais em que os factos e direitos aparecem aglutinados em bloco dificultando a tarefa do juiz”, lamentou.

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