Ana Vila Lobos, directora do Serviço de Nefrologia do Centro Hospitalar do Médio Tejo, foi distinguida pela Ordem dos Médicos (OM) com uma medalha de mérito pela sua carreira ao serviço do Serviço Nacional de Saúde. A distinção foi atribuída a Ana Vila Lobos e 17 médicos que, na avaliação da OM, contribuíram de forma relevante para a dignificação da profissão e da medicina.
“Estamos a homenagear quem personaliza o ‘Ser Médico’ e que tanto se dedicou e continua a dedicar aos seus doentes. Estamos a enaltecer também quem foi pioneiro em cada uma das suas áreas de especialização”, afirmou o presidente da Secção Regional Centro da OM, Carlos Cortes, que também é director do Serviço de Patologia Clínica do CHMT.
Ana Vila Lobos é médica há quase 42 anos e afirma que se sente orgulhosa por ter visto crescer o SNS, “um dos melhores do mundo”, e ter contribuído para o seu desenvolvimento. “Esse dever foi simultaneamente um caminho de felicidade, por ter uma profissão maravilhosa que se expressa num olhar de agradecimento de um doente e na alegria de uma boa prestação de um colega mais jovem”, sublinhou durante a cerimónia de atribuição.
A profissional iniciou o seu percurso no CHMT em 2016, tendo integrado o Conselho de Administração, sendo que actualmente assume o cargo de directora de serviço. O seu papel na prestação de cuidados de saúde de excelência à população abrangida pelo CHMT tem sido central e determinante. Para além da intensa actividade desenvolvida no centro, Ana Vila Lobos desenvolveu uma ligação privilegiada aos Cuidados de Saúde Primários, implementando protocolos com o ACES Lezíria de teleconsulta de Nefrologia e consulta de Nefrologia na comunidade.
No início de 2022 foi promotora do protocolo de articulação firmado entre o CHMT e o Hospital Distrital de Santarém (HDS), através do qual o quadro médico de Nefrologia do CHMT passou a assegurar o acompanhamento dos doentes renais crónicos de Santarém, realizando as consultas da especialidade de Nefrologia nas próprias instalações do HDS.
No âmbito desta parceria cerca de uma centena de doentes renais crónicos do HDS, que tinham o seu acompanhamento assegurado através de um protocolo com o Hospital de Santa Maria/Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHULN), passaram a ter uma continuidade de cuidados de saúde diferenciados de excelência, numa lógica de proximidade, sem a necessidade de qualquer deslocação.