Sociedade | 12-01-2022 18:00

Escassez de materiais atrasa obras no Bairro do Carril

Escassez de materiais atrasa obras no Bairro do Carril

Empreitada em bairro social de Castanheira do Ribatejo só deve terminar no final de Janeiro.

As obras de reabilitação de habitações do Bairro PER (Plano Especial de Realojamento) da segunda fase do Bairro do Carril, na Castanheira do Ribatejo, vão sofrer um atraso de 60 dias e só deverão estar concluídas no final de Janeiro de 2022. A empresa que está a realizar a obra, a Soares Rama Construções, pediu o adiamento da data de conclusão da empreitada justificando-a com a actual escassez e atrasos na entrega de materiais como perfis de alumínio e acessórios para caixilharia, vidros e componentes para estores, bem como a “grande dificuldade no recrutamento de mão de obra especializada”.
A obra, no valor de 271 mil euros, foi consignada a 25 de Junho de 2021 com um prazo de execução de 150 dias, ou seja, final de Novembro. A prorrogação do prazo foi aprovada por unanimidade na última reunião pública do executivo. O município aceitou as alegações da empresa, considerando que a escassez de material se verifica nesta e noutras obras que estão a decorrer no concelho, muito por culpa da pandemia e da elevada procura que coloca o mercado sobre pressão e leva a uma subida dos preços dos materiais que, aliada à falta de mão-de-obra, conduz a um atraso na entrega dos materiais.
Recorde-se que as habitações municipais dos bairros PER de Povos (Vila Franca de Xira), Forte da Casa e da segunda fase do bairro do Carril (Castanheira do Ribatejo) estão a ser alvo de uma profunda reabilitação no valor de um milhão e 583 mil euros. A intervenção resulta de três candidaturas apresentadas pelo município de Vila Franca de Xira a fundos comunitários, no âmbito do Programa Operacional Regional de Lisboa 2020. Todas as candidaturas incidem sobre a eficiência energética das habitações.
Ao investimento global de um milhão e 583 mil euros corresponde uma comparticipação da União Europeia no valor de 486 mil euros. O restante, cerca de um milhão e 97 mil euros, será financiado pelos cofres do município. As obras vão incidir na reabilitação de paredes, coberturas e substituição de vãos envidraçados, com o objectivo de reduzir as perdas térmicas e evitar o risco de condensações interiores e o sobreaquecimento.

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