Sociedade | 18-09-2022 09:59

Escolas sem amianto no arranque do ano lectivo em Santarém

A substituição das coberturas de fibrocimento da Escola Secundária Ginestal Machado conheceu vários contratempos e só ficou concluída neste mês de Setembro

Empreitada em várias escolas secundárias está finalmente concluída, a tempo do regresso às aulas.

O novo ano lectivo arrancou em Santarém com o problema das coberturas de fibrocimento (que contêm amianto) resolvido em várias escolas que receberam obras. A empreitada acabou por conhecer algumas atribulações, nomeadamente na Escola Secundária Ginestal Machado, onde só agora as obras ficaram concluídas, muito para lá do prazo previsto inicialmente.
A empreitada na Escola Secundária Ginestal Machado enfrentou vários contratempos, o mais grave deles quando, no final de Outubro de 2021, a chuva forte causou danos avultados no interior da escola por algumas salas estarem destelhadas devido à remoção das placas de fibrocimento. Apontaram-se danos num valor a rondar os 200 mil euros. A administração da empresa Empribuild participou o sinistro à sua seguradora e garantiu que faria sempre parte da solução.
Na altura, a Empribuild informou ainda que teve equipas a cobrir provisoriamente a cobertura 1 da Escola Ginestal Machado, mas a água da chuva acabou por entrar em todas as salas desse edifício deteriorando o mobiliário, nomeadamente cadeiras, quadros e equipamentos eléctricos. O presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves, responsabilizou a empresa pelos danos, sublinhando que aos prejuízos materiais somaram-se os transtornos por obrigar os alunos dos 10.º, 11.º e 12.º anos a regressarem ao ensino à distância durante algum tempo. Devido ao arrastar da empreitada várias turmas tiveram aulas em contentores durante todo o ano lectivo.
O auto de consignação para as empreitadas de remoção e substituição do fibrocimento na Escola Secundária Dr. Ginestal Machado, E.B. 2,3 D. Manuel I – Pernes, E.B. 2,3 Mem Ramires e E.B. 2,3 Alexandre Herculano foi assinado no dia 1 de Julho de 2021 com a empresa Empribuild, Lda. Os prazos de execução variavam entre os 120 e 180 dias consoante as escolas, mas os trabalhos atrasaram-se em todas as frentes e só no corrente ano ficaram concluídos.

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