Sociedade | 13-05-2022 21:00

Família Campilho inaugura Museu das Carruagens na Quinta da Lagoalva de Cima

Irmãos Campilho, (Miguel, Manuel, João, Carmo, Maria e Pedro) na inauguração do novo Museu das Carruagens na Quinta da Lagoalva

O novo Museu das Carruagens, situado na Quinta da Lagoalva de Cima, em Alpiarça, promete ser mais um espaço de eleição no panorama cultural da região. Na inauguração, a família Campilho afirmou ter como objectivo proporcionar um conjunto diferenciado de escolhas como único meio de conhecer uma das regiões mais ricas do país.

O novo Museu das Carruagens, situado na Quinta da Lagoalva de Cima, em Alpiarça, tem vários artigos em exposição que fazem parte da colecção privada da família Campilho, proprietária da sociedade agrícola. O museu foi inaugurado na quinta-feira, 5 de Maio, numa cerimónia que contou com a presença de uma grande parte da família, de amigos, autarcas e do padre da paróquia de Alpiarça, que abençoou o espaço.
A colecção tem em exposição vários carros de cavalos, arreios, artefactos e fotografias e pretende ser um novo ponto de paragem obrigatória na região ribatejana revelando uma série de inovações decorrentes da progressiva liberalização do transporte e dos avanços tecnológicos da Revolução Industrial.
Coleccionadora há séculos, a família Campilho pretende mostrar ao público algo de diferente e que revele detalhes objectivos sobre o modo de vida passado. “Este projecto culmina muitos anos de trabalho de conservação do património familiar da nossa família. O espaço estava abandonado e em ruínas e por isso também foi recuperado um activo importante e que pretende receber outro tipo de museologia, assente em peças que estamos a restaurar. Quem sabe podemos receber outras colecções privadas”, referiu Miguel Campilho, porta-voz da família, durante o discurso de inauguração.
O empresário considera fundamental para o posicionamento da quinta o desenvolvimento de actividades que rentabilizem o património da Lagoalva em complemento com a secular exploração agrícola. “Está projectado um espaço para recepções e restauração que servirá como complemento para actividades que já existem, nomeadamente provas de vinho, passeios equestres, passeios pela vinha, entre muitos outros”, explicou, acrescentando que foi recentemente inaugurado um espaço de “birdwatching” onde podem ser observadas dezenas de espécies de aves.
“Queremos proporcionar um conjunto diferenciado de escolhas para que possam conhecer uma das regiões mais ricas do país em património histórico, tradições e paisagens. Para isso, precisamos que todos, sobretudo autarcas e proprietários, trabalhem em conjunto para transformar a nossa região num destino turístico exclusivo e ajudar a desenvolver o potencial que o rio Tejo nos dá”, sublinhou Miguel Campilho.

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