Sociedade | 24-01-2022 15:00

Fechadas as primeiras células do aterro sanitário da Calhandriz

Fechadas as primeiras células do aterro sanitário da Calhandriz

Autarcas chegaram a ameaçar mudar regulamentos para impedir trânsito de pesados no acesso a Mato da Cruz mas nada aconteceu e o aterro vai continuar a laborar, embora já com algumas células encerradas.

É um tímido primeiro passo dado rumo ao fecho do aterro de Mato da Cruz, na Calhandriz: foram encerradas as células de cinzas inertizadas e a primeira célula de deposição de resíduos sólidos urbanos. Mas continua sem existir data definitiva para o fecho total do equipamento. Fernando Paulo Ferreira, presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, município que é também um dos accionistas da Valorsul, a entidade que explora o aterro, diz que a luta contra o equipamento continua embora admita que o seu encerramento definitivo ainda vai demorar.
“O nosso compromisso é encerrar definitivamente o aterro. A célula das cinzas e a primeira célula já estão fechadas. A terceira parte será a selagem definitiva da segunda e terceira célula de resíduos sólidos urbanos. Mas para que isso aconteça a Agência Portuguesa do Ambiente tem de dar indicações claras sobre como se procederá à selagem e autorize os investimentos necessários para que a Valorsul possa selar e recuperar o espaço”, explica o autarca.
Além da selagem existe a expectativa que, depois de selado o aterro, seja requalificado e convertido em espaço verde para usufruto da população. “Era uma lixeira a céu aberto sem nenhumas condições e as consequências dessa lixeira continuam a fazer-se sentir”, nota Fernando Paulo Ferreira.
O autarca falava no âmbito da apresentação de mais uma proposta exigindo o fecho definitivo do aterro, desta vez apresentada pela CDU em reunião de câmara e aprovada por unanimidade. O documento exige da administração da Valorsul a definição de data concreta para encerrar o aterro, bem como a implementação “sem mais demoras” do plano de reconversão paisagístico do local. Na proposta é pedido também o estudo e implementação de soluções alternativas à deposição em aterro, como a aposta na sustentabilidade.

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